quinta-feira, setembro 08, 2005

PREDA-ME

se assim a ti pareço

peço que não temas

caminhar em processo

sincero sou em poemas

toque a minha lira

sinta que não há fuga

se acerta-me a mira

minha lágrima enxuga

preda a minha vida

corte como a Osíris

está sendo oferecida

através de tua íris

me entrego à natureza

à leoa que eu avisto

sucumbo à tua beleza

alma que não resisto

é apelo que não nego

fico mesmo agradecido

porque se não me entrego

ficarei bem mais ferido

morro sim com a saudade

que me oprime o coração

prefiro a tua verdade

que me dá ressurreição